Bem-vindo(a). Aqui ando às voltas. Com a vida. Com o doutoramento. Com o blog. Quando as circunstâncias o permitem dou umas voltinhas pela Educação de Infância.
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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Apontamento de ano novo

O natal foi frio e o ano novo chuvoso. Saí por aí. Neste dia o pedacinho do Algarve que visitei estava lindo. Muito verde, muita erva azeda, muita vegetação, um pouquinho de azul mar, alguma espuma a colorir o dia. Sem dúvida que por aqui as coisas estão diferentes. O meu olhar assim o sentiu. É agradável entregarmo-nos ao acaso.
Agora no lar, recebendo o seu aconchego, escrevinhando estas breves palavras e lendo outras tantas palavras posso enviar virtualmente os meus votos de um ano de 2009 que responda aos anseios individuais e colectivos.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Ano novo para uma vida velha



Há relativamente poucos anos que Portimão aposta [forte] na realização de uma passagem de ano de cariz popular. Este ano reforçou-se ainda mais essa ideia. Mais e melhor fogo-de-artifício com direito a tempo de antena, que promovesse a cidade a par e passo com outras comemorações, já com larga tradição nesta área, que se realizam um pouco por todo o lado, como é o caso da Madeira. O grande espectáculo de fogo-de-artifício [entre outros festejos] que se promove na ilha, enche hotéis e desenvolve o turismo. Em Portimão não sei se os ganhos compensam os gastos, se existe ou não um incremento no turismo, se assim quisermos ver a questão.

Contudo, passa-se algo com este fogo-de-artifício que nos é dado apreciar entre as 00:00 e as 00:15. Quando o fogo não tinha o aparato que tem hoje, muitos portimonenses (reporto-me aos menos endinheirados) festejavam a passagem de ano, nas suas casas, com a família e amigos, em cima de cadeiras, de passas numa mão e taça de champanhe na outra, dando vivas ao novo ano através dos programas que a caixinha aberta ao mundo lhes ofertava. E era assim que muitas famílias entravam no novo ano! Hoje, por força do fogo-de-artifício alteraram-se esses hábitos (mantêm-se o champanhe, mas em copos de plástico e as passas embrulhadas em guardanapos de papel).

Por voltas das 23:00 do dia 31 de Dezembro é vê-las [as pessoas] a deixarem o conforto dos seus lares, caminhando pelas ruas em direcção à zona ribeirinha, mais ou menos apressados para conseguir um bom lugar, de olhos postos num céu que se irá iluminar durante 15 minutos certinhos. Velhos, novos, menos novos, crianças e bebés olham e sentem, olham e vibram, olham e festejam, olham e partilham, olham e reflectem sobre o passado e perspectivam o futuro, entre os múltiplos efeitos visuais e sonoros que o ano velho lhes faculta para entrarem no ano novo mais "iluminados". Será que entraram? Opiniões de outros aqui. e também ali.

Reflexão: Por força do calendário temos ano novo (informação que desconhecia pode-se encontrar acolá ). Por força das circunstâncias dão-nos fogo-de-artifício.

domingo, 30 de dezembro de 2007