Bem-vindo(a). Aqui ando às voltas. Com a vida. Com o doutoramento. Com o blog. Quando as circunstâncias o permitem dou umas voltinhas pela Educação de Infância.
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quinta-feira, 5 de março de 2009

Avaliação em Educação de Infância


AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA - DAS CONCEPÇÕES ÀS PRÁTICAS
de Isabel Moreno Gonçalves
Todos os educadores de infância deste país, têm dúvidas, dificuldades, incertezas, concepções e práticas muito próprias que, no fim de contas, são de toda uma classe. Este trabalho, por vir desocultar, segundo Jorge Pinto (Professor Coordenador da E.S.E. de Setúbal, autor do prefácio), o que os diferentes educadores pensam e fazem em termos de avaliaçãono quotidiano das suas salas, permitir-lhes-á conhecer e realizar as Orientações Curriculares, permitir-lhes-á perspectivar e inserir-se no modelo curricular que mais lhes aprouver, permitir-lhes-á conhecer e aplicar outros modos deintervenção na avaliação, no fundo, permitir-lhes-á ser mais e ser melhor no trabalho avaliativo.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Avaliação e Crenças Educacionais

Não há muitos anos atrás a questão da avaliação - especialmente
avaliação da criança - não fazia parte das crenças
educacionais dos educadores de infância (Spodek e Saracho, 1997; Zabalza, 2000).

No início do séc.XXI muitas das preocupações na Educação de Infância passavam por saber como avaliar o processo educativo em geral. Discutia-se como observar, planear e avaliar. Se nessa altura o processo de avaliação docente situava-se numa mera perspectiva de auto-avaliação com poucos ou raros reflexos nas práticas educativas, hoje encontramo-nos a atravessar um período complexo e conflituoso de implementação de um modelo de avaliação de desempenho. Sobre essa avaliação de desempenho, o documento de trabalho intitulado "AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE E CONFLITOS PESSOAIS: ENSAIO DE UM ENQUADRAMENTO E EXPLORAÇÃO DE EVIDÊNCIAS SOBRE O CASO PORTUGUÊS tem como objectivo compreender o processo de resistência colectiva emergente, as suas causas e implicações, e os desafios que este processo tem colocado tanto às relações laborais e profissionais no sector como à capacidade de gestão da mudança por parte do Ministério da Educação (Pereira, 2009). 

Por vezes fará bem recuar no tempo, perceber o que se escrevia em determinada época sobre a avaliação, neste caso particular, a avaliação nos jardins de infância para melhor compreender o presente e perspectivar o futuro. Nas minhas voltas dei com esta referência datada de 2002, intitulada "AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR: AVALIAR O QUÊ, COMO E PARA QUÊ?"

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Cenouras para todos os gostos


Não tenho por hábito divulgar ou referir "notícias" provenientes do ME. Mas desta vez não resisti a fazer este post. A razão tem a ver com esta proposta do ME no que respeita ao ECD. 
Ainda consigo ficar impressionada com a capacidade "criativa" do órgão que tutela a educação em Portugal. E não foi propriamente no que respeita ao 4º escalão a criar para os professores titulares. Porque aqui já pouco há a fazer. Ou os titulares do 3º escalão, que ambicionam o previsto 4º escalão, rejuvenescem e adquirem uma saúde de ferro que lhes permita obter Muito Bom ou Excelente na avaliação, ou então, e por força da sua experiência profissional tornam-se cada vez mais serenos e reflexivos e resistem à tentação da cenoura tecnológica.  Considerei mais interessante as perspectivas encontradas para o dito grupo dos professores (os que não são titulares). 

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Espelho, espelho meu como trabalho eu

 Experiential learning circle,Kolb and Fry (1975) 

Nesta fase do meu trabalho é aconselhável que eu coloque algumas questões sobre a minha produtividade ou, melhor dizendo, a eficácia das minhas aprendizagens. Por vezes questiono-me sobre se estou a fazer as coisas certas, ou se estou para aqui a enveredar por caminhos estreitos, sinuosos e sem interesse. 
Muitas vezes dou por mim divagando, aqui no blog, sobre assuntos que no momento não são relevantes para as minhas necessidades. Dou comigo a pensar que criei este espaço com uma finalidade: como ponte de ligação a outros colegas, que tal como eu se aventuraram no mundo introspectivo e trabalhoso de um doutoramento. Talvez quisesse tornar "este" meu mundo menos solitário, talvez quisesse partilhar e trocar informação sobre estas minhas vivências. Quis mas não consegui. A partilha torna-se difícil. Da minha parte e dos outros. As ideias diluem-se na amálgama de interesses, oportunidades e finalidades. 
Porém, um aspecto que me parece significante ser aqui dito tem a ver com o que ando, como ando e para que ando nestas aprendizagens. Sem dúvida que a questão que coloco tem a ver com esta minha tendência (e dos outros, julgo) para entender a aprendizagem como um processo reflexivo. E no contexto do meio académico, a aprendizagem reflexiva é usada como uma técnica informal de avaliação. Alguns dos feedbacks que recebemos podem ser formais: colegas, orientador,  comentários peer review aos nossos artigos, etc. Mas atendendo a que a investigação é uma actividade muito pessoal é bom que utilizemos feedback de outras fontes. Isto para dizer que a aprendizagem reflexiva é uma boa estratégia de avaliação pessoal. E é isso que eu ando a fazer. 
O conceito de aprendizagem experiencial de Kolb está a ajudar-me nesta auto-avaliação. Este parênteses para divulgar a quem interessar a enciclopédia da educação informal. Assim vou enriquecendo a minha aprendizagem e construindo a minha tese. Estou cá para isso. 

quarta-feira, 12 de março de 2008

Simplificar o processo


Avaliar também passa por questões tão simples como as que aqui apresentamos. A eventual complexidade e dificuldade de operacionalização desta medida resulta das diferentes perspectivas e interesses dos intervenientes envolvidos. Por isso, verifica-se sempre discrepâncias entre o pensamento e a acção. Afinal o que pretendemos com a avaliação? A resposta tem vindo a ser dada ao longo destas últimas semanas. As ilações sobre a condução de todo este processo estão bem patentes no dia-a-dia de cada um de nós. As diferentes tomadas de posição também.