
Experiential learning circle,Kolb and Fry (1975)
Nesta fase do meu trabalho é aconselhável que eu coloque algumas questões sobre a minha produtividade ou, melhor dizendo, a eficácia das minhas aprendizagens. Por vezes questiono-me sobre se estou a fazer as coisas certas, ou se estou para aqui a enveredar por caminhos estreitos, sinuosos e sem interesse.
Muitas vezes dou por mim divagando, aqui no blog, sobre assuntos que no momento não são relevantes para as minhas necessidades. Dou comigo a pensar que criei este espaço com uma finalidade: como ponte de ligação a outros colegas, que tal como eu se aventuraram no mundo introspectivo e trabalhoso de um doutoramento. Talvez quisesse tornar "este" meu mundo menos solitário, talvez quisesse partilhar e trocar informação sobre estas minhas vivências. Quis mas não consegui. A partilha torna-se difícil. Da minha parte e dos outros. As ideias diluem-se na amálgama de interesses, oportunidades e finalidades.
Porém, um aspecto que me parece significante ser aqui dito tem a ver com o que ando, como ando e para que ando nestas aprendizagens. Sem dúvida que a questão que coloco tem a ver com esta minha tendência (e dos outros, julgo) para entender a aprendizagem como um processo reflexivo. E no contexto do meio académico, a aprendizagem reflexiva é usada como uma técnica informal de avaliação. Alguns dos feedbacks que recebemos podem ser formais: colegas, orientador, comentários peer review aos nossos artigos, etc. Mas atendendo a que a investigação é uma actividade muito pessoal é bom que utilizemos feedback de outras fontes. Isto para dizer que a aprendizagem reflexiva é uma boa estratégia de avaliação pessoal. E é isso que eu ando a fazer.
O conceito de aprendizagem experiencial de Kolb está a ajudar-me nesta auto-avaliação. Este parênteses para divulgar a quem interessar a enciclopédia da educação informal. Assim vou enriquecendo a minha aprendizagem e construindo a minha tese. Estou cá para isso.
Sem comentários:
Enviar um comentário