A Literacia na Finlândia: Eles são, querem e fazem

Johanna Hamalainen, a teacher at Stromberg Primary School in Helsinki, begins her class with a puzzle: "I'm silent, but I speak to you; if you join me I will tell you more than anyone else."
Her eight and nine-year-olds are attentive. "Who am I?" she asks. The answer, of course, is "a book," as this is a literacy class.
Together, Johanna and Ophelia want to try to answer a bigger puzzle. Why have Finland's youngsters performed so well in the international OECD PISA assessment in literacy; what are Finnish schools doing better than any other country?
Johanna has spotted one feature in the PISA statistics "What I've noticed in Finland's results, is that there are not as many of those slower learners who need the special help."
Is her mixed ability class part of the answer, or does the explanation lie deeper in the nation's character?

Vale a pena ver o vídeo. Existem outros sobre as áreas da matemática e da ciência. Todos eles importantes para que possamos tirar as nossas ilações e melhorar as nossas práticas. 

Os Rankings das Universidades

Em 9 de Novembro de 2007 foi publicado no The Times Higher Education Supplement o Ranking mundial das Universidades. Nenhuma universidade portuguesa figura entre as 200 melhores universidades do mundo, o que indica que continuamos distantes e bem distantes da qualidade que se exige ao nível do ensino superior.

Como curiosidade saliento a Universidade de Barcelona que figura em 194º lugar. Melhor posicionadas figuram as Universidades Brasileiras de São Paulo e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em 175º e 177º respectivamente. Em primeiro lugar ficou a Universidade de Harvard.

Na tentativa de compreender o que caracteriza a excelência destas Universidades realizei uma breve pesquisa, e verifiquei que na avaliação das Universidades pesaram vários critérios dos quais destaco:

1. a densidade de programas de investigação;

2. a inserção internacional dos investigadores;

3. o impacto de "papers" no mundo científico;
4. a capacidade de inovação;

5. a autonomia plena, inclusive de gestão financeira.....

6. a qualificação académica de docentes

7. a qualificação académica de gerações sucessivas de alunos.

Mais informação aqui.

Para o Professor Álvaro Gomes "estabelecer rankings é, por isso, algo que pode entusiasmar os tecnocratas, que se contentam com redutores gráficos cartesianos, com ordenadas e abcissas, mas é, seguramente, um mau sintoma civilizacional."

Reflexão: Contra factos não há argumentos. Que paranóia pela avaliação!