Bem-vindo(a). Aqui ando às voltas. Com a vida. Com o doutoramento. Com o blog. Quando as circunstâncias o permitem dou umas voltinhas pela Educação de Infância.
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quarta-feira, 4 de março de 2009

Biblioteca de livros digitais


Sou da época das maçãs e do livrinho no colo. Ainda hoje, apesar de ser uma utilizadora 100% rendida às tecnologias, continuo a eleger a leitura de livros, artigos, jornais em formato papel. Porém, não dispenso a facilidade com que posso aceder a esta biblioteca de livros digitais  que inclui livros de autores consagrados. Um bom recurso para os educadores, crianças e não só. Boas leituras!

Adenda: Feedback da Luísa Neto 
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Às 21:41 em 3 março 2009, Luísa Neto disse...
Olá Glicéria:
Hoje foi um sucesso mostrar os livros da biblioteca digital no quadro interactivo que tenho na sala. Primeiro eu li a história ao grupo e depois ouvimo-la o que permitiu "apanhar" as achegas das crianças.visto já conhecerem a história. Se souber de mais sites deste género em português agradeço-lhe, pois penso que vou "esgotar" aqueles rapidamente. Visualizá-los em quadro interactivo foi um show.
Obrigada
Luísa Neto

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A Teia de Aranha


Eu tive de ir ao sótão procurar uns jornais antigos.
Como toda a gente sabe, o sótão é o lugar da casa que menos é limpo. Nunca se convida as visitas para ir ao sótão. Nunca se utiliza o sótão, cheio de baús, malas e caixotes, para dar festas de aniversário. Até talvez não fosse má ideia…
Eu a entrar no sótão, e a esbarrar com uma teia de aranha.
— Que falta de consideração — barafustou a aranha. — Uma teia que me deu tanto trabalho a fabricar!
— Foi sem querer. Desculpe — disse-lhe eu, um tanto encavacado.
— Quem estraga, arranja — gritou-me ela.
— Mas eu não sei tecer teias de aranha…
— Então, não tivesse rasgado. Quem estraga, arranja — insistiu ela.
Não tenho feito outra coisa. Pedi instruções a um tecelão, a uma bordadeira e a uma senhora que trabalha em malhas. Cada uma ensinou-me o que sabia e eu, mal ou bem, com uma agulha muito fininha e um fio de nylon ainda mais fino tenho passado os dias no sótão a cosipar a teia da dona aranha.
Com tantas responsabilidades na minha vida, tantas histórias para contar, e sucede -me a mim uma destas.
Ainda se a aranha se calasse, mas não se cala:
— Quem estraga, arranja.
E sempre a desfazer do meu trabalho:
— Que falta de jeito. Que horror.
Mais dia, menos dia, também eu me enervo e mando a aranha contar histórias, em vez de mim. Sempre queria ver como é que dava conta do recado.

António Torrado
www.historiadodia.pt

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Leituras atrasadas (I)


Autor Laurentino Gomes
Editora Publicações Dom Quixote
Foi o único que me enganou.
Napoleão Bonaparte, nas suas memórias escritas
pouco antes de morrer no exílio na ilha de Santa
Helena, referindo-se a D.João VI, rei do Brasil
e de Portugal
Neste momento, o meu tempo é dedicado a outras leituras, por um lado, menos exigentes, mas por outro, muito mais introspectivas. Já há alguns meses que o 1808 aguardava pacientemente numa prateleira de uma estante cá de casa, que eu me dedicasse, nestes finais de verão pouco quentes, a fazer saltar cá para fora toda a riqueza literária do texto produzido pelo Laurentino Gomes. Sem dúvida que é um bom exercício reflexivo relacionar o passado com o presente. Que é uma satisfação reconhecer o valor da investigação e do trabalho bem feito.

"...Nunca algo semelhante tinha acontecido na história de Portugal ou de qualquer outro país europeu. Em tempo de guerra, reis e rainhas tinham sido destronados ou obrigados a refugiar-se em territórios alheios, mas nenhum deles tinha ido tão longe, a ponto de cruzar um oceano para viver e reinar do outro lado do mundo. Embora os europeus dominassem colónias imensas em diversos continentes, até àquele momento nenhum rei tinha posto os pés nos seus territórios ultramarinos para uma simples visita – muito menos para ali morar e governar. Era, portanto, um acontecimento sem precedentes tanto para os portugueses, que se achavam na condição de órfãos da sua monarquia da noite para o dia, como para os brasileiros, habituados até então a serem tratados como uma simples colónia de Portugal...

... Mas porque fugia o rei?

... D. João não tinha sido educado para dirigir os destinos do país... D. João era um homem solitário , às voltas com sérios problemas conjugais...

...O príncipe regente era tímido, supersticioso e feio. O principal traço da sua personalidade e que se reflectia no trabalho, no entanto, era a indecisão...

... No auge do seu poder, Napoleão despertava medo e admiração tanto dos seus inimigos quanto dos seus admiradores...

... Foi este homem que o indeciso e medroso D. João, príncipe regente de Portugal, teve de enfrentar em 1807."

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Coisas da Educação


Marcas de batom no banheiro ...

Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada uma turma de meninas de 12 anos que usava batom todos os dias removia o excesso beijando o espelho do banheiro. O diretor andava bastante aborrecido, porque o faxineiro tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom. Chegou a chamar a atenção delas por quase 2 meses, e nada mudou, todos os dias acontecia a mesma coisa.... Um dia o diretor juntou o bando de meninas e o faxineiro no banheiro, explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Depois de uma hora falando, e elas com cara de deboche, o diretor pediu ao faxineiro "para demonstrar a dificuldade do trabalho". O faxineiro imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho. Nunca mais apareceram marcas no espelho!!!!

"Há professores e há educadores".

Fonte: e-mail

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

As voltas que a água dá

História " As voltas que a água dá"

Ju é uma pequena joaninha mas já sabe muito bem o que quer ser quando for grande: desenhadora! Não é por acaso que todos a conhecem por Juju Picasso! O que ela mais gosta de desenhar são gotinhas de água. A aventura começa quando, em plena criação, uma linda gotinha de orvalho desaparece. Onde estará ela? No rio, nas nuvens, num floco de neve, numa pedra de granizo? Alguém viu a gotinha de água? Depressa Ju vai perceber que as gotinhas de água pertencem a um ciclo e estão em constante mudança. Até podem cair do céu em pedrinhas de gelo! Não é magia… é mesmo ciência!


Esta é a história que pode ser ouvida na Fábrica, Centro de Ciência Viva de Aveiro.
Mais umas voltas dadas! Depois do post "às voltas com a fotografia" quero dedicar este post à Educação de Infância. Tenho estado por razões académicas, afastada da profissão que me acompanhou ao longo de 28 anos e, assim resolvi penitenciar-me por escrever pouco sobre as vivências do jardim-de-infância. Resolvi privilegiar aqui uma das actividades do jardim de infância, o conto. Escolhi para partilhar com os meus colegas de profissão (os que lêem este blog, se os houver! Ainda não dei por isso...), uma história que também anda por aí às voltas. Espero que a divulgação que hoje aqui faço, seja um incentivo para que a história "As voltas que a água dá" continue a dar umas voltinhas pelas salas de jardim de infância dos meninos e meninas deste país. Quem puder visitar a Fábrica, faça-o! Porque esse local tem muito para ensinar a todos aqueles que querem aprender!
Boas voltas!