Bem-vindo(a). Aqui ando às voltas. Com a vida. Com o doutoramento. Com o blog. Quando as circunstâncias o permitem dou umas voltinhas pela Educação de Infância.
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quarta-feira, 2 de julho de 2008

GEDEI- Evidências e subtilezas (IV)

Gabriela Portugal iniciou a sua conferência intitulada "Desenvolvimento e Aprendizagem na Infância" pondo em evidência alguns factores que afectam o desenvolvimento das crianças. De um modo geral, esta conferência interessava-me. A razão: foram aflorados conceitos que já há algum tempo me encontro a estudar, nomeadamente as questões relacionadas com o contexto social e cultural do desenvolvimento da criança. Ou seja, aspectos relacionados com as diferentes formas como o educador pode apoiar as crianças no seu processo de desenvolvimento.

Ora, este aspecto remete para outro de inevitável importância e que está na génese da construção da escola enquanto tempo e espaço de aprendizagem, desenvolvimento e formação, ou seja, o conceito de QUALIDADE NA ESCOLA. Um facto: nem todos os programas de educação pré-escolar (EPE) produzem efeitos positivos no desenvolvimento e crescimento das crianças. E por vezes é difícil "perceber" o que é conveniente e benéfico para as crianças. Um bom programa de EPE é aquele que ajuda as crianças a ultrapassar atrasos de desenvolvimento, atitudes de baixa auto-estima, falta de confiança, baixa capacidade de resolução de conflitos e superação de frustrações, isto no que respeita ao desenvolvimento emocional e social das crianças. Daí que Gabriela Portugal tenha concluído a sua comunicação com duas questões muito pertinentes, sobre as quais TODOS os educadores deveriam reflectir frequentemente:

Será que na sua sala todas as crianças recebem o estímulo, o calor e a atenção que necessitam para se desenvolverem saudavelmente?
Será que todas as crianças se estão a desenvolver bem, em todas as áreas desenvolvimentais ou pelo contrário, existem algumas áreas que o educador negligencia ou subvaloriza?