Bem-vindo(a). Aqui ando às voltas. Com a vida. Com o doutoramento. Com o blog. Quando as circunstâncias o permitem dou umas voltinhas pela Educação de Infância.
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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A grounded theory de Juliet Corbin

Em 2007 Juliet Corbin publicou a 3ª versão da Grounded Theory Basics of Qualitative Research”.
Neste artigo “Interview with Juliet M Corbin” escrito por Danny D. Meetoo pode-se ficar a conhecer um pouco melhor Corbin assim como o seu trabalho com Anselm Strauss, nomeadamente sobre a grounded theory.

domingo, 7 de junho de 2009

Vou afiar o machado


No âmbito da nossa vida profissional somos muitas vezes os nossos próprios obstáculos. Criamos condições para que as nossas tarefas não sejam concretizadas eficazmente, nem contribuam para que nos sintamos bem connosco, com os outros e com a vida.   
Atentem a esta história de um homem que arranjou trabalho como lenhador e queria executar a sua tarefa com eficiência. Queria fazer o seu melhor. Queria ser um excelente lenhador. No primeiro dia trabalhou com avinco e conseguiu cortar muita lenha. O seu patrão ficou muito satisfeito com o seu trabalho, mas o homem queria fazer ainda melhor. Por isso, no segundo dia trabalhou ainda mais, apesar de ter cortado menos lenha. E assim continuou ao longo da semana, sempre a trabalhar mais horas do que devia, até ficar completamente exausto. Foi ter com o patrão e disse-lhe que não sabia o que tinha acontecido... todos os dias tinha trabalhado mais horas do que as devidas, mas cada dia que passava menos lenha cortava.  O patrão olhou para o homem e perguntou-lhe "Antes de cortares a lenha afiaste o teu machado?"
Podemos trabalhar arduamente até à exaustão... mas se não tivermos previamente "afiado o nosso machado" ...  isto tudo a propósito da "montanha" de questionários que estou a analisar. 

quarta-feira, 26 de março de 2008

Às voltas com o questionário


Este dá-me que fazer. Construir um questionário é relativamente fácil. Construir um bom questionário é muito difícil.
São várias as fases que antecedem a satisfação adquirida por termos construído o nosso instrumento de recolha de dados. Aquele que nos vai permitir conduzir a investigação pelos meandros inesperados das análises estatísticas. Com um bom questionário temos mais hipóteses de elaborar uma tese aceitável, de realizar um percurso hipoteticamente menos atribulado e angustiante.
O questionário é o elemento chave da minha investigação. Através desse instrumento poderei vir a demonstrar a minha tese. É como um filho que se cria. Quero criá-lo com rigor, honestidade, consciência e equidade. Quero o melhor para este filho. Essencialmente que cumpra a sua função e contribua para a concretização de um conjunto de objectivos pré-definidos.
Mas tem-me dado tanto trabalho. Cada frase, cada palavra tem de ser bem pensada, contextualizada e fundamentada. Mas não desisto. O pior que posso fazer é deixar andar, pensar que assim já está aceitável, que o óptimo é inimigo do bom [quando tenho consciência das suas fragilidades e potencialidades]. Tenho que exigir mais, tenho que encontrar os seus pontos fortes, tenho que o tornar resiliente. É essa a minha função. Elaborar um bom questionário que me permita posteriormente recolher dados passíveis de serem analisados. Que possa afirmar que o questionário tem a validade e fiabilidade necessária para o classificar como um instrumento fidedigno. São estes aspectos que irei apresentar nas II Jornadas da ESTeSL

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Grounded Theory



Quem faz investigação qualitativa procura documentar-se sobre as metodologias usadas neste tipo de investigação. Quando andamos envolvidos da revisão da literatura, mais dia menos dia damos de caras com a teoria fundamentada. Aí a nossa curiosidade leva-nos a procurar compreender o que é a teoria fundamentada e quais as suas potencialiadades.
Davidson (2002) refere que a “grounded theory offers many advantages, however because it is such a painstakingly precise method of study, it requires high levels of both experience and acumen on the part of the researcher. For this reason, novice researchers should avoid this method of study until they have achieved the proper qualities needed to effectively implement the approach.”
Perante tal facto é natural que quem faça investigação qualitativa e queira utilizar a teoria fundamentada se questione se está ou não em condições de enfrentar tal desafio.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Análise de dados


A análise de dados seja de natureza quantitativa ou qualitativa é sempre uma questão complexa em qualquer investigação. Já o tinha sentido em anteriores investigações e continuo a senti-lo agora. Normalmente fico sempre com a ideia que não estou a efectuar o trabalho como deve ser, ou que haveria mais para fazer, ou que outros o fariam melhor. E a questão coloca-se assim, porque de facto não estou a fazer investigação no verdadeiro sentido da palavra, estou somente a falar de ou sobre a investigação que estou a realizar. Ao utilizar trechos de entrevistas para demonstrar formas de análise, não tenho à partida um quadro teórico "visível" e operacional, ou seja, estou a trabalhar no escuro sem ter objectivos de análise claramente definidos, ou melhor dizendo estou no meio de um "monte" de dados brutos que por si só nada significam. Mas continuo a considerar que não deixa de ser importante fazer este tipo exercício. O uso do ATLAS.TI e do SENTA facilitaram ou pareceram facilitar a análise desses dados "brutos", com a definição de categorias, códigos, memorandos e famílias. Aqui reconheço que os instrumentos que utilizei, seja o software específico em questão, seja a construção de quadros de categorias só me permitiu usá-los como um recurso. Porque o interveniente principal nestas análises, foi a minha capacidade e competência para relacionar, desenvolver, comparar e criar, isto é, indiquei a essas ferramentas o que fazer e depois interpretei os resultados que daí resultaram.