Este dá-me que fazer. Construir um questionário é relativamente fácil. Construir um bom questionário é muito difícil.
São várias as fases que antecedem a satisfação adquirida por termos construído o nosso instrumento de recolha de dados. Aquele que nos vai permitir conduzir a investigação pelos meandros inesperados das análises estatísticas. Com um bom questionário temos mais hipóteses de elaborar uma tese aceitável, de realizar um percurso hipoteticamente menos atribulado e angustiante.
O questionário é o elemento chave da minha investigação. Através desse instrumento poderei vir a demonstrar a minha tese. É como um filho que se cria. Quero criá-lo com rigor, honestidade, consciência e equidade. Quero o melhor para este filho. Essencialmente que cumpra a sua função e contribua para a concretização de um conjunto de objectivos pré-definidos.
Mas tem-me dado tanto trabalho. Cada frase, cada palavra tem de ser bem pensada, contextualizada e fundamentada. Mas não desisto. O pior que posso fazer é deixar andar, pensar que assim já está aceitável, que o óptimo é inimigo do bom [quando tenho consciência das suas fragilidades e potencialidades]. Tenho que exigir mais, tenho que encontrar os seus pontos fortes, tenho que o tornar resiliente. É essa a minha função. Elaborar um bom questionário que me permita posteriormente recolher dados passíveis de serem analisados. Que possa afirmar que o questionário tem a validade e fiabilidade necessária para o classificar como um instrumento fidedigno. São estes aspectos que irei apresentar nas
II Jornadas da ESTeSL