
Quem faz investigação qualitativa procura documentar-se sobre as metodologias usadas neste tipo de investigação. Quando andamos envolvidos da revisão da literatura, mais dia menos dia damos de caras com a teoria fundamentada. Aí a nossa curiosidade leva-nos a procurar compreender o que é a teoria fundamentada e quais as suas potencialiadades.
Davidson (2002) refere que a “grounded theory offers many advantages, however because it is such a painstakingly precise method of study, it requires high levels of both experience and acumen on the part of the researcher. For this reason, novice researchers should avoid this method of study until they have achieved the proper qualities needed to effectively implement the approach.”
Perante tal facto é natural que quem faça investigação qualitativa e queira utilizar a teoria fundamentada se questione se está ou não em condições de enfrentar tal desafio.
4 comentários:
Olá Glicinia,
Também tenho ouvido chamar à «grounded theory», a «teoria emergente», uma vez que se vai deixando os elementos emergirem duarante o estudo.
Uma das investigadoras séniores da nossa unidade de investigação (Doutora Zita Correia, INETI / CITI), utilizou-a no seu doutoramento e tem dado várias acções dedicadas à utilização da teoria.
Obrigada,
Mónica
Olá Mónica,
Agradeço a visita ao blog e o convite para integrar o Espaço TET. Terei todo o gosto!
Tal como referiste, a Grounded theory também é conhecida por teoria emergente. Eu optei por teoria fundamentada atendendo ao postulado por Glaser & Strauss(1967), Strauss (1995), Strauss & Corbin (1990, 1997)que referem a Grounded Theory como um método e uma técnica de investigação que visa criar conhecimento, construir uma teoria fundamentada a partir dos dados que emergem da prática que se está a analisar. E como o objectivo é a construção de um quadro teórico devidamente alicerçado nos dados... Assim, emergente ou fundamentada é, no meu entender, uma questão de preferência...
Pois, isto de herdar um nome fora do comum suscita estranheza e confusão! Daí que também me conheçam por Cérita, o diminutivo de Glicéria.
É comum chamarem-me Glicínia (o mais parecido!) não foste a primeira.:)
Ops :-S
... espero ter desculpa, pois é uma das trepadeiras que mais gosto!
Sendo assim estás desculpada.:) Volta sempre!É um prazer!
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