Bem-vindo(a). Aqui ando às voltas. Com a vida. Com o doutoramento. Com o blog. Quando as circunstâncias o permitem dou umas voltinhas pela Educação de Infância.
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quinta-feira, 3 de julho de 2008

GEDEI-Evidências e subtilezas (V)

O GEDEI possibilitou a apresentação de comunicações em formato poster.
42 posters versando as mais variadas temáticas estiveram expostos no VIII Simpósio.

Alguns bloggers da área da Educação de Infância marcaram a sua presença.

O Henrique Santos do blog "Reflexões d´Hoje" e a Isabel Correia da APEI apresentaram um poster sobre " Dinâmicas Formativas com Pais/Famílias de Crianças nos Primeiros Anos de Idade"

Glicéria Gil e José Alves Diniz da FMH apresentaram os resultados do estudo piloto num poster intitulado " Características Psicométricas do Questionário de Promoção da Saúde na Educação de Infância (QPSEI)".


Ádila Faria da plataforma "Da Janela do Meu Jardim" e Altina Ramos do IEC-UM apresentaram o poster " O blogue no Jardim-de-Infância: desafio de competências sociais e literácitas".


A Maria Figueiredo do blog "A minha vida com o doutoramento" e a Diana Rocha, Ana Lúcia Carvalho e Nelson Gonçalves da ESE de Viseu apresentaram um poster intitulado " O EyeToy e a PlayStation no J.I: perspectivas das crianças, pais e educadores de infância".
A Maria não ficou só por este poster. Apresentou outros dois. Um incidindo no Projecto NetInfância, e outro sobre a Produção do Conhecimento Centrado nas Práticas.
A Maribel Miranda da plataforma @rca Comum e António José Osório do IEC-UM apresentaram um poster intitulado "@rca Comum-Ambiente de Práticas de Educação de Infância e Aprendizagem Colaborativa na Internet".

quarta-feira, 2 de julho de 2008

GEDEI- Evidências e subtilezas (IV)

Gabriela Portugal iniciou a sua conferência intitulada "Desenvolvimento e Aprendizagem na Infância" pondo em evidência alguns factores que afectam o desenvolvimento das crianças. De um modo geral, esta conferência interessava-me. A razão: foram aflorados conceitos que já há algum tempo me encontro a estudar, nomeadamente as questões relacionadas com o contexto social e cultural do desenvolvimento da criança. Ou seja, aspectos relacionados com as diferentes formas como o educador pode apoiar as crianças no seu processo de desenvolvimento.

Ora, este aspecto remete para outro de inevitável importância e que está na génese da construção da escola enquanto tempo e espaço de aprendizagem, desenvolvimento e formação, ou seja, o conceito de QUALIDADE NA ESCOLA. Um facto: nem todos os programas de educação pré-escolar (EPE) produzem efeitos positivos no desenvolvimento e crescimento das crianças. E por vezes é difícil "perceber" o que é conveniente e benéfico para as crianças. Um bom programa de EPE é aquele que ajuda as crianças a ultrapassar atrasos de desenvolvimento, atitudes de baixa auto-estima, falta de confiança, baixa capacidade de resolução de conflitos e superação de frustrações, isto no que respeita ao desenvolvimento emocional e social das crianças. Daí que Gabriela Portugal tenha concluído a sua comunicação com duas questões muito pertinentes, sobre as quais TODOS os educadores deveriam reflectir frequentemente:

Será que na sua sala todas as crianças recebem o estímulo, o calor e a atenção que necessitam para se desenvolverem saudavelmente?
Será que todas as crianças se estão a desenvolver bem, em todas as áreas desenvolvimentais ou pelo contrário, existem algumas áreas que o educador negligencia ou subvaloriza?

terça-feira, 1 de julho de 2008

GEDEI- Evidências e subtilezas (III)

GEDEI 2008- Universidade de Aveiro
27/06/08
foto:minha

Após a conferência de Rune Simeonsson seguiu-se um painel sobre o Ensino Especial que contou com a presença de David Rodrigues (FMH), Ana Serrano (UM), Luís Borges (HPC) e José Morgado (ISPA), autor do blog Atenta Inquietude.

A CIF-CJ (Who,2007) levantou alguma celeuma. Por um lado, os defensores da mesma, por outro, os opositores. Pelo meio, os "neutros". Pelo público alguma inquietude. Pelo painel uma atenta intenção. E o debate deixou de ser debate e passou a ser outra coisa qualquer, misto de palavras e emoções a procurar as suas razões.

Reflexão: Difíceis actos de cidadania. Difíceis assertividades.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

GEDEI - Evidências e subtilezas (II)

Universidade de Aveiro
27/06/08
foto: minha

No post anterior salientei a minha expectativa relativamente ao desenrolar do simpósio do GEDEI face à temática "Ideias, Projectos e Inovação no Mundo das Infâncias- O Percurso e a Presença de Joaquim Bairrão".

Terminado o simpósio irei referir algumas das minhas percepções sobre o mesmo. Pretendo destacar algumas comunicações e impressões sobre este evento. Serão coisas breves tendencialmente pouco elaboradas que, na minha óptica, foram mais significativas.

E para um bom começo nada melhor que uma boa nota de abertura. E esta foi proferida pela Professora Teresa Vasconcelos da ESEL.

Em Janeiro desde ano, o Blog Inquietações Pedagógicas referiu e publicou um texto sobre este assunto da autoria da Professora Teresa. A comunicação que proferiu no dia 27 de Junho de 2008 teve como linhas mestras essa mesma publicação.

Assim, a sua apresentação em PowerPoint fez referência aos aspectos ligados ao que a autora intitulou "coisas tão subtis se elevam e se tornam visíveis" para descrever o percurso e a presença do Prof. Joaquim Bairrão. Perspectivou essa "viagem" como uma ponte para o mundo mágico que sempre nos aguardou.

Interpelou os presentes com as seguintes questões:

- Que outro tempo pretendemos para a Educação de Infância?
- Que outro tempo pretendemos para a Intervenção Precoce?
- Que outro tempo pretendemos para a Psicologia Educacional?

Referências ao poema "A viagem" de Maria Isabel Barreno são postos em evidência e, daí que na sessão de encerramento retome novamente este poema para mais uma vez prestar a devida homenagem ao Homem, à Pessoa e ao Professor.

Reflexão: Para além da evidência, a subtileza emergente.

domingo, 29 de junho de 2008

GEDEI - Evidências e subtilezas (I)

Algures entre Coimbra e Aveiro
26/06/08
foto: minha

No passado dia 26 acomodei alguns objectos necessários para uma breve estadia por terras Aveirenses. Até lá chegar esperava-me 6 horas de um percurso, que desejava que fosse o mais agradável possível, mas acima de tudo mais fresco. O dia estava quente, demasiado quente para o meu gosto. Cada ano que passa, maior é a vontade de passar o período estival noutro lugar, longe do calor e longe da "confusão" que por estes lados se instala.

Enquanto arrumava o "nécessaire", ponderava sobre a temática escolhida pela organização do GEDEI, homenagear o Prof. Joaquim Bairrão Ruivo. Já tinham passado quase 7 meses após a data do seu falecimento e o GEDEI tomava assim a iniciativa de prestar o seu tributo ao Homem, ao Professor e à Pessoa que dedicou a sua vida em prol da educação das crianças, especialmente das crianças em situação de risco.

Era com alguma expectativa que aguardava pelas conferências e pelos painéis alusivos à temática "Ideias, Projectos e Inovação no Mundo das Infâncias- O Percurso e a Presença de Joaquim Bairrão". Partia do pressuposto que o contributo dos diferentes assuntos e ideias possuiriam a riqueza da diversidade, assim como poria em evidência os aspectos racionais e emocionais de cada um dos prelectores.
E foi isso mesmo que aconteceu.